quinta-feira, 16 de julho de 2015

Impressões sobre a oração

Desde a semana passada estou lendo sobre a história de Jó.
Lembro me da primeira vez que li os 40 capítulos, na minha também primeira tentativa de ano bíblico adulto, já que o ano bíblico juvenil suprime os diálogos entre Jó e seus amigos, e indica apenas os primeiros capítulos e os últimos, a bonança, a desgraça e as bençãos finais. A experiência foi horrível, não compreendi nada e li apenas para completar 'a tabela' do ano bíblico. Em uma outra oportunidade reli o livro em uma versão atualizada e tive uma experiência melhor.
Nessa semana estou relendo novamente, e estou tendo uma experiência maravilhosa. Em cada parágrafo do diálogo de Jó com seus amigos tento imaginar os pensamentos lógicos de Jó sobre sua condição bem como o sufoco provocado por suas dores, tento imaginar e até sentir as dores que, nas entre linhas remetem a meses de sofrimento.
Durante essas minhas imaginações e meditações sobreveio me algumas impressões sobre a oração.
Diante dos apelos de Jó Deus me impressionou que as minhas orações de clamor devem estar presentes, no mínimo, três aspectos específicos para cada caso:
- Argumentos: preciso dizer claramente a Deus o porquê do meu clamor nesse sentido, em conformidade à Sua proposta em Isaías 1:18 "Vinde, então, e arqui-me, diz o Senhor;" ARC.
- Sentimentos: aquilo que estou apresentando a Deus, com certeza está me incomodando de alguma forma, e isso geralmente me traz desconforto e ansiedade, e Pedro nos aconselha firmimente "Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vocês" I Pedro 5:7 NVI.
- E toda oração deve ter sinceridade de coração. Assim como diz Davi, "Sei que desejas a verdade no íntimo; e no coração me ensinas a sabedoria." Salmos 51:6 NVI.
E que, alem de conter esses três aspectos elas tinham que estar em coerência, uma com as demais, mas que, se não estivessem o Espírito Santo iria me ajudar, conforme a orientação em Paulo, "pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por n ós com gemidos inexprimíveis" Romanos 8:26. NVI
A princípio, tive essas impressões em minha mente, mas então queria saber se realmente eram 'coisas da minha cabeça' ou impressões que vieram do Espírito Santo! Foi então que, ao caminhar em meio à natureza e desligar meu cérebro de todas as coisas seculares e estar atento apenas às obras de Deus naquele lugar foi que o Espírito Santo me dirigiu às passagens, sobre tudo as duas primeiras, ou seja, diretamente ele me disse que as minhas impressões tinham respaldo bíblico.
Resolvi então dispor a Deus algumas questões da minha vida sob esse prisma. Em certo momento, levantei me da oração com uma sensação de que estava fazendo a coisa certa e de que Deus irá me atender.
Dessa forma, estou aprendendo a ouvir a voz de Deus através do estudo da Bíblia, a ouvir a voz do Espírito Santo e agir conforme os planos que Deus tem para a minha vida espiritual.